Wednesday, September 27, 2006

OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

Uma campanha sem economia

A campanha eleitoral chega ao fim quase sem discussão sobre economia. Nem no período militar se falou tão pouco sobre política econômica em ano de eleição. Os principais candidatos, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, limitaram-se a vagas promessas. Evitaram quase sempre as questões mais difíceis. Nunca avançaram o suficiente, em seus discursos e entrevistas, para apresentar algo articulado e parecido com um programa. Eles não tomaram a iniciativa, e a imprensa, polidamente, não forçou a discussão.

Bom o povo está desacreditando, ninguem se importa mais, se vai ter debates ou não!
O Brasil envelheceu cinquenta anos em quatro anos de governo Lula. O principal candidato da oposição, Geraldo Alckmin, poderia falar muito mais e ser mais audacioso na apresentação de um plano de governo, mas ficou longe disso. Acabou sendo forçado a prometer a manutenção do Bolsa Família, o programa-vitrina do governo Lula. Em termos de argumentação e de explicação de suas idéias, não foi um milímetro mais profundo que Heloísa Helena.


Como diz um comentário de um jornalista: A única discussão que se permite falar no mercado financeiro e na imprensa é o aprofundamento do que já existe. Ou seja, mais ajuste fiscal, mais reformas estruturais. Se a receita é essa e é conhecida, então o debate nem precisa existir.


OBS: Recebi um e-mail falando sobre o Lula, que diz o seguinte:

LULA DECLAROU:

"Na verdade, não sei quando sou presidente e quando sou candidato..."
O Zé Simão, na Folha de São Paulo, acabou com a dúvida:
"Quando ele está fazendo merda é presidente; quando está prometendo merda é
candidato."

E também:
" Quando ele sabe de tudo, é candidato; quando ele não sabe de nada, é
presidente"

...realmente hehe

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